BELMONTE À BEIRA DO COLAPSO: AGENTES DE SAÚDE E ENDEMIAS ANUNCIAM PARALISAÇÃO

BELMONTE
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Em meio a um cenário de descontentamento e desespero, os Agentes de Saúde e Endemias de Belmonte decidiram tomar uma medida drástica em resposta ao descaso da gestão municipal liderada pelo Prefeito Bebeto Gama. Nesta quarta-feira (03/04), anunciaram uma paralisação como forma de protesto contra a falta de atualização do Plano de Carreira das duas categorias, o qual foi aprovado já em 2018.

A indignação dos profissionais é evidente diante da recusa do prefeito em implementar as modificações acordadas após diversas reuniões. O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias de Eunápolis e Região (SINDIACSCER) revelou que, mesmo após inúmeros esforços e tentativas de diálogo, a administração municipal não apenas ignorou os ofícios encaminhados pela entidade, mas também se recusou a retomar as negociações para resolver a questão.

A falta de atualização do Plano de Carreira é apenas a ponta do iceberg. Os agentes destacam também as péssimas condições de trabalho, incluindo a escassez de utensílios e equipamentos essenciais para o desempenho de suas funções. Em um ambiente já fragilizado, a ausência de resposta por parte da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Finanças do município agrava ainda mais a situação.

Apesar das adversidades, as equipes de saúde de Belmonte, com o incansável trabalho das duas categorias, alcançaram feitos notáveis, como a elevação do município ao quarto lugar na região em termos de vacinação. Contudo, essas conquistas não foram suficientes para sensibilizar a gestão municipal.

O SINDIACSCER lamentou profundamente o desrespeito demonstrado pelo Prefeito Bebeto Gama em relação aos agentes e alertou que, caso não haja uma resposta satisfatória da administração até o dia 10/04, uma greve geral por tempo indeterminado será inevitável. Além disso, a entidade está mobilizando o apoio dos vereadores locais para pressionar a gestão municipal a retomar as negociações e atender às justas demandas das categorias.

Enquanto Belmonte enfrenta uma crise na área da saúde, a população se vê à mercê de um sistema público cada vez mais precário e desestruturado. A paralisação dos agentes é um grito de socorro diante do abandono e da negligência que permeiam a gestão municipal. É tempo de ação e responsabilidade por parte das autoridades, pois a saúde da população não pode mais ser tratada com descaso.

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