Câmara de Vereadores de Belmonte se prepara para votar o controle do orçamento municipal de 2024: Poder absoluto ao Prefeito Bebeto Gama gera controvérsias

BELMONTE
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A iminente votação da Lei Orçamentária Fiscal de 2024 na Câmara de Vereadores de Belmonte está envolta em polêmicas. O Presidente da Casa, Luciano Andrade, conhecido como Luluca da Ambulância, anunciou que na próxima semana será decidido o destino do orçamento municipal, estimado em cerca de R$ 113,5 milhões, um possível passo para conferir controle total desse montante ao Prefeito Bebeto Gama. Durante a última sessão, Luluca enfatizou que o tema será submetido a uma única votação, ressaltando que o prazo para apresentação de emendas modificativas pelos vereadores já havia expirado. Tal movimento levanta inquietações sobre a perspectiva do gestor ter domínio absoluto sobre o orçamento municipal, deixando de lado a oposição e as vozes da comunidade.

O vereador Paulinho de Papau não hesitou em expressar suas críticas e discordância, relembrando à população que nos últimos anos o Prefeito Bebeto Gama deteve 100% do controle orçamentário municipal. Paulinho destacou que, durante esse período, os recursos foram mal aplicados e nenhuma melhoria substancial foi realizada no município. Em suas palavras, “Não é correto, não é justo dar 100% do poder do orçamento nas mãos do prefeito. O Prefeito fecha o Legislativo e faz o que quer.”

Esta situação evidencia a divisão entre a maioria do plenário alinhada ao prefeito e a oposição, levantando questionamentos sobre a representatividade democrática e os interesses da comunidade. A ausência de participação efetiva dos vereadores na formulação do orçamento e a falta de medidas para garantir a transparência e prestação de contas aumentam as preocupações dos cidadãos.

Diante desse cenário, a comunidade de Belmonte observa com atenção as decisões da Câmara de Vereadores, aguardando para ver se os anseios populares serão considerados ou se o controle integral do orçamento permanecerá nas mãos do Prefeito Bebeto Gama. A transparência, responsabilidade e diálogo são elementos cruciais para reforçar a confiança da população nas instituições locais e assegurar um futuro mais promissor para a cidade.

 

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